Aprendiendo de los guiones para comunicarse a través de un mapa geográfico: cultura visual institucional de tierras remotas y fronteras conquistadas (siglo XVIII)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22380/20274688.1453

Palabras clave:

materiales visuales, mapas, visualización, comunicación, estrategias de comunicación, política de comunicación

Resumen

Los sertanistas y misioneros de la América del siglo xviii continuaron una tradición cultura visual de origen castellano basada en bocetos, dibujos de itinerarios y mapas que comunicaban su sentido del espacio, el territorio y los lugares atados a sus recuerdos. Con el peso político que alcanzaron los mapas durante este período, producto de las disputas por la definición de los límites territoriales ibéricos, la Corona portuguesa se enfrentó a la necesidad de superar el déficit de su acervo cartográfico de las tierras interiores. Para ello, la Corona movilizó a gobernantes que además de implementar políticas de mapeo del territorio desarrollaron una cultura visual institucional que se apropió del conocimiento geográfico generado por los guiones y los mapas de los  jesuitas, empleando estos recursos para la elaboración de imágenes cartográficas diseñadas con el fin de representar y comunicar áreas y territorios remotos como parte de una agenda imperial de las regiones y las fronteras conquistadas, como se evidencia en la correspondencia oficial y los mapas de la época.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Denise A. S. Moura, Universidade Estadual Paulista

Professora assistente, doutora em História do Brasil colônia na Universidade Estadual Paulista, São Paulo, Brasil. Desde 2015, vem desenvolvendo pesquisa em História da Cartografia com financiamentos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). É membro associado da International Society for the History of the Map.

Referencias bibliográficas

I. Fontes primárias

A. Arquivos

Archivo General de Indias (agi)

Mapas (mp)

es.41091.agi//mp-buenos_aires,17.

Arquivo Histórico Ultramarino, Portugal, Lisboa (ahu)

Alvusos de Rio de Janeiro (arj)

Alvusos de São Paulo (asp)

Coleção Cartográfica e Iconográfica Manuscrita (ccim)

Biblioteca Nacional de Brasil, Rio de Janeiro (bnd)

Coleção Morgado de Mateus (cmm)

Biblioteca John Carter Brown, Estados Unidos, Providence (bjcb)

Entire Collection (ec)

Biblioteca Nacional da França, Paris (bnf)

Gosselin (g)

Biblioteca Digital da Universidade Estadual Paulista, Brasil, São Paulo (bduep)

Documentos Interessantes para a História e Costumes de São Paulo (dihcsp)

B. Impressos

Doc n. xv. Relação dada por Simão Bueno a um padre jesuíta, acompanhada de um mapa parcial do Brasil e das missões do Paraguay (1748?). Cortesão, Jaime, Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid (1750).

Antecedentes do Tratado. Tomo II. Documentos anotados e organizados por Jaime Cortesão. Ministérios das Relações Exteriores, Rio de Janeiro, Instituto Rio Branco, 1951, pp. 115- 126.

II . Fontes secundárias

Alden, Dauril. Royal government in colonial Brazil: With special reference to the administration of the Marquis of Lavradio, Viceroy, 1769-1779. Bekerley: University of California Press, 1968.

Araujo, Renata Malcher. “A urbanização da Amazônia e do Mato Grosso no século xviii. Povoações civis, decorosas e úteis para o bem comum da coroa e dos povos”. Anais do Museu Paulista, vol. 20, n.° 1, 2012, pp. 41-76. https://doi.org/10.1590/s0101-47142012000100003

Alegria, Maria Fernanda, Suzanne Daveau, João Carlos Garcia y Francesc Relaño. “Portuguese Cartography in the Renaissance”. The History of Cartography: Cartography in the European Renaissance, editado por David Woodward. Chicago: University Chicago Press, 2007, pp. 975-1068.

Barcelos, Artur Henrique Franco. Expedições jesuíticas e cartografia americana: séculos xvii e xviii. 3º. Simpósio ibero-americano de história da cartografia. Agendas para a história da cartografia ibero-americana. São Paulo, abril de 2010.

Bauer, Ralph e Jaime Marroquín Arredondo. “Introduction: An age of translation”. Translating Nature: Cultural-cross histories of early modern Science, editado por Bauer, Ralph e Arredondo, Jaime Marroquín. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2019, pp. 1-13.

Bellotto, Heloisa Liberalli. Autoridade e conflito no Brasil colonial: o governo do Morgado de Mateus em são Paulo (1765-1775). São Paulo: Ed. Alameda, 2007.

Boxer, Charles. A idade de ouro do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1963.

Bonato, Tiago. “Mapas manuscritos, práticas de espaço e conhecimento geográfico na bacia platina (sécs. xvi e xvii)”. Nuevo Mundo Mundos Nuevos, 2020, pp. 1-19. https://doi.org/10.4000/nuevomundo.81647

---. “Articulando escalas: cartografia e conhecimento geográfico da Bacia Platina (1515-1628)”. Tese doutoral em História, Universidade Federal do Paraná, 2018.

Buisseret, David. “Spanish Colonial Cartography, 1450-1700”. The History of Cartography: Cartography in the European Renaissance, Editado por David Woodward. Chicago: University of Chicago Press, 2009, pp. 1143-1171.

Bueno, Beatriz Piccolotto Siqueira. Desenho e desígnio: o Brasil dos engenheiros militares (1500-1822). São Paulo: EduSP, 2010.

Butto, Ana, María José Saletta e Dánae Fiore. “Cultura visual de cazadores Shelk’nam/Haush y Yámana/Yagán de Tierra del Fuego: una comparación entre fotografias, textos y artefactos arqueológicos”. Nuevo Mundo Mundos Nuevos, 2018, pp. 1-19. https://doi.org/10.4000/nuevomundo.72853https://doi.org/10.4000/nuevomundo.72853

Cardiff, Guillermo Furlong. Cartografía jesuítica del Río de la Plata. Buenos Aires: Talleres S. A. Casa Jacobo Peuser, Ltda, 1936.

Cañizares-Esguerra, Jorge. Nature, Empire and Nation: Explorations of the History of Science in the Iberian World. Stanford: Stanford University Press, 2006.

Cavenaghi, Airton José. “A construção da memória historiográfica paulista Dom Luiz de Céspedes Xeria e o mapa de sua expedição de 1628”. Anais do Museu Paulista, vol. 19,n.o 1, 2011, pp. 81-113. https://doi.org/10.1590/s0101-47142011000100003

Cintra, Jorge Pimentel, José Rogério Beier e Lucas Montalvão Rabelo. “Affonso de Taunay e as duas versões do mapa de D. Luis de Céspedes Xeria (1628)”. Anais do Museu Paulista, vol. 26, 2018, pp. 1-53. https://doi.org/10.1590/1982-02672018v26e33

Cintra, Jorge Pimentel, Rafael Henrique Oliveira e Flávio Guilherme Vaz de Almeida Filho. A reforma cartográfica de Deslile e seu impacto na cartografia da América do Sul do Brasil. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica, 26 a 28 de outubro de 2016.

Cortesão, Jaime. Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid. Antecedentes do Tratado. Documentos organizados e anotados por Jaime Cortesão. Rio de Janeiro: Ministério das Relações Exteriores, 1951, tomo II, p. 115-126.

---. História do Brasil nos velhos mapas. Rio de Janeiro: Ministério das Relações Exteriores, 1965.

---. Alexandre e Gusmão e Tratado de Madrid. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006, tomo I y II.

---. Raposo Tavares e a formação territorial do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, Fundap, 2012.

Cosgrove, Denis E. Social formation and symbolic landscape. Madison: The University of Wosconsin Press, 1998.

Costa, Maria de Fátima. História de um país inexistente: o pantanal entre os séculos xvi e xviii. São Paulo: Estação Liberdade, Kosmos, 1999.

Dias, Camila Loureiro. “Jesuit maps and political discourse: The Amazon river of father Samuel Fritz”. The Americas, vol. 69, n.° 1, 2012, pp. 95-116. https://doi.org/10.1017/s0003161500001814

Dym, Jordana e Karl Offen. Mapping Latin America: A cartographic reader. Chicago: The University of Chicago Press, 2011.

Edney, Matthew H. Cartography: The ideal and its History. Chicago: The University of Chicago Press, 2019.

Erbig, Jeffrey. “Borderline offerings: Toderías and mapmakers in the Eighteenth-century Río de la Plata”. Hispanic American Historical Review, vol. 96, n.° 3, 2016, pp. 445-480. https://doi.org/10.1215/00182168-3601646

Farago, Claire. Reframing the Renaissance: Visual culture in Europe and Latin America. New Haven & London: Yale University Press, 1995.

Fleck, Eliane Cristina Deckmann e Jairo Henrique Rogge. A ação global da Companhia de Jesus: embaixada política e negociação. São Leopoldo: Oikos, 2018.

Furtado, Júnia Ferreira. Oráculos da geografia iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon D’Anville na construção da cartografia do Brasil. Belo Horizonte: Editora ufmg, 2012.

Garcia, Elisa Fruhauf. “As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo sul da América portuguesa”. Tese doutoral em História, Universidade Federal Fluminense, 2007.

Gruzinski, Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

Holanda, Sérgio Buarque de. “Um mito geopolítico: a ilha Brasil”. Tentativas de mitologia, editado por Sérgio Buarque de Holanda. São Paulo: Editora Perspectiva, 1979, pp. 61-85.

Kretschmer, Konrad. Historia de la geografia. Barcelona: Editorial Labor, S. A., 1942.

Lennox, Jeffers. Homelands and Empires: Indigenous space, imperial fictions, and competition for territory in Norheastern North Amercia, 1690-1763. Toronto: University of Toronto Press, 2017.

Menezes, Ulpiano T. Bezerra. “Fontes visuais, cultuar visual, história visual. Balanço provisório, propostas cautelares”. Revista Brasileira de História, vol. 23, n.º 45, 2003, pp. 11-36. https://doi.org/10.1590/s0102-01882003000100002

Mitchell, W. J. T. “Showing seeing: A critique of visual culture”. Journal of visual culture, vol. 1, n.º 2, 2002, pp, 165-181. https://doi.org/10.1177/147041290200100202

Monteiro, John Manuel. Negros da terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Oliveira, Tiago Kramer de. “Desconstruindo velhos mapas, revelando espacializações: a economia colonial no centro da América do Sul (primeira metade do século xviii)”. Tese doutoral em História, Universidade de São Paulo, 2012. https://doi.org/10.11606/t.8.2012.tde-15042013-115015

Olmedo, Ernesto y Tamagnini. “La frontera sur de Córdoba a fines de la Colonia (1780- 1809). Guerra, saber geográfico y ordenamento territorial”. Fronteras de La História. vol. 24, n.° 1, pp. 36-72. https://doi.org/10.22380/20274688.526

Peña-Ortega, Javier. “Ingenieros militares em el río Atrato: cartografia y comércio (1760-1790)”. Fronteras de la Historia. vol. 25, n.º 1, pp. 76-101. https://doi.org/10.22380/20274688.858

Reis, Nestor Goulart. As Minas de ouro e a formação das capitanias do sul. São Paulo: Via das Artes, 2013.

Rodrigues, Carmem Marques. “Os mapas das pedras brilhantes: a cartografia dos sertanistas, dos engenheiros militares e dos padres matemáticos sobre o distrito Diamantino do Serro do Frio (1714-1771)”. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, 2014.

Rubiés, Joan-Pau. “Ethnography and cultural translation in the early Modern Missions” Studies in Church History, vol. 53, 2017, pp. 272-310. https://doi.org/10.1017/stc.2016.17

Russell-Wood, A. J. R. “O movimento na palavra e na imagem”. Um mundo em movimento: os portugueses na África, Ásia e América (1415-1808), editado por Russell-Wood, A. J. R. Portugal: Difel, 1999, pp. 323-342.

Safier Neil. Measuring the new world: Enlightenment science and South America. Chicago: The University of Chicago Press, 2008. https://doi.org/10.7208/chicago/9780226733562.001.0001

Santos, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.

Schama, Simon. Landscape and Memory. Nova York: Alfred A. Knopf, 1995.

Xavier, Newton da Rocha. “No solo regado a sangue e suor: a cartografia da província jesuítica do Paraguay (século xviii)”. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo, 2012. https://doi.org/10.11606/d.8.2012.tde-12122012-110734

Descargas

Publicado

2021-07-01

Cómo citar

Moura, D. A. S. (2021). Aprendiendo de los guiones para comunicarse a través de un mapa geográfico: cultura visual institucional de tierras remotas y fronteras conquistadas (siglo XVIII). Fronteras De La Historia, 26(2), 8–37. https://doi.org/10.22380/20274688.1453