“Es público que se está portando mal”: indígenas y mestizas en las demandas de prostitución presentadas ante el Tribunal Eclesiástico del obispado de Maranhão en el siglo XVIII

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22380/20274688.2562

Palabras clave:

obispado de Maranhão, tribunal eclesiástico, disciplina aduanera, mujeres indígenas

Resumen

El juzgamiento de los crímenes bajo la jurisdicción del obispo, para todos los cristianos de la Amazonía colonial, incluidos los indígenas, tuvo lugar con la creación de la primera diócesis en dicha región, en 1677. La importancia de las diócesis y la preocupación por la disciplina de las costumbres aumentaron después del concilio tridentino, al pasar de Europa a la América portuguesa, y favorecieron la creación de obispados vigilantes de los preceptos tridentinos. La acusación de mantener una casa de prostitución, llamada alcouce, en el Libro de Registro de Denuncias del obispado de Maranhão, documentación poco utilizada para el estudio de los indígenas, muestra la actuación de estos en la Capitanía de Maranhão, al tiempo que permite deconstruir estereotipos fuertemente arraigados en la historiografía.

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Referencias bibliográficas

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Publicado

2024-01-01

Cómo citar

Bulcão Loureiro, M. R. (2024). “Es público que se está portando mal”: indígenas y mestizas en las demandas de prostitución presentadas ante el Tribunal Eclesiástico del obispado de Maranhão en el siglo XVIII. Fronteras De La Historia, 29(1), 138–158. https://doi.org/10.22380/20274688.2562