Corpografías divergentes: las ciudades deseadas y las prohibidas en las experiencias travestis (Brasil)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22380/2539472X.800

Palabras clave:

cuerpo, travesti, mujer transexual, prostitución, ciudad

Resumen

Mediante pesquisas etnográficas realizadas en dos regiones de Brasil —São Paulo y Paraíba—, este artículo reflexiona sobre las maneras en que travestis y mujeres transexuales se hacen presentes en distintos espacios urbanos y cómo construyen formas de resistencia ante las adversidades de los modelos de la ciudad moderna y las múltiples formas de violencias de las que son víctimas. Su presencia en calles, avenidas, aceras y plazas de los medios urbanos no solo desafía reglas heteronormativas, sino ideas de espacio público, prácticas sexuales, corporeidades y géneros. A partir de experiencias urbanas diversas, hay un proyecto de transformación corporal y de movilidad social común que se inscribe en una imbricación intensiva entre cuerpo trans y ciudad,  produciendo procesos de desterritorialización y reterritorialización.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Silvana de Souza Nascimento, Universidade de São Paulo

Doctora en Antropologia por la Universidade de São Paulo. Profesora del departamento de Antropología da FFLCH e investigadora del Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana de la misma universidad.

Referencias bibliográficas

Almeida, Guilherme. 2012. “‘Homens trans’: novos matizes na aquarela das masculinidades?”. Revista Estudos Feministas 20 (2): 513-523.
Andrade, Luma. 2012. “Travestis na escola: assujeitamento e resistência à ordem normativa”. Tesis de doctorado en Educación, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
Bento, Berenice. 2014. “Brasil: o país do transfeminicídio”. Centro Latino-americano em Sexualidade e Direitos Humanos (Clam). http://www.clam.org.br/uploads/arquivo/transfeminicidio_berenice_bento.pdf.
Britto, Fabiana y Paola Jacques. 2012. “Corpo e cidade, complicações em processo”. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais 19 (1-2): 142-155. https://www.ufmg.br/revistaufmg/pdf/REVISTA_19_web_142-155.pdf.
Butler, Judith. 2003. Problemas de gênero. Río de Janeiro: Civilização Brasileira.
—. 2008. Cuerpos que importan. Buenos Aires: Paidós.
Deleuze, Gilles y Félix Guattari. 1997. Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 4. San Pablo: Editora 34.
Escobar, Manuel Roberto. 2013. “La politización del cuerpo: subjetividades trans em resistencia”. Nómadas 38: 133-149. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=105127475009.
García, Andrea. 2009. “Tacones, siliconas, hormonas y otras críticas al sistema sex-género. Feminismos y experiencias de transexuales y travestis”. Revista Colombiana de Antropología 45 (1): 119-146.
Garcia, Loreley y Silvana Nascimento. 2014. Pitfalls of Desire. A Study about Rural and Indigenous Juvenile Prostitution in the Northeast of Brazil. Saarbrücken: Lambert Academic Publishing.
Ingold, Tim. 2015. Estar vivo. Ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis, Río de Janeiro: Vozes.
Jacques, Paula. 2001. A estética da ginga-a arquitetura das favelas através da obra de Helio Oiticica. Río de Janeiro: Casa da Palavra.
Jesus, Jaqueline. 2015. Transfeminismo: teorias e práticas. Río de Janeiro: Metanoia.
Kulick, Don. 2008. Travesti: prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Río de Janeiro: Fiocruz.
Lanz, Leticia. 2014. “O corpo da ropa. A pessoa transgênera entre a transgressão e a conformidade com as normas de gênero”. Disertación de Maestría en Sociología, Universidade Federal do Paraná, Curitiba.
Magnani, José Guilherme. 2002. “De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 17 (49): 11-29. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092002000200002.
Marcus, George. 1995. “Ethnography in/of the World System: The Emergence of Multi-Sited Ethnopgraphy”. Annual Review of Anthropology 24: 95-117.
Missé, Miquel y Gerard Coll-Planas, eds. 2010. El género desordenado. Críticas en torno a la patologización de la transexualidad. Barcelona; Madrid: Egales.
Moira, Amara. 2016. E se eu fosse puta. São Paulo: Hoo Editora.
Nascimento, Silvana. 2014. “Corpo-afeto, corpo-violência: experiências na prostituição de estrada na Paraíba”. Revista Ártemis 18 (1): 69-86. DOI: 10.15668/1807-8214/artemis.v18n1p69-86.
Nery, João. 2011. Viagem solitária: memórias de um transexual 30 anos depois. São Paulo: Leya.
Ochoa, Marcia. 2011. “Pasarelas y ‘perolones’”: mediaciones transformistas en la avenida Libertador de Caracas”. Revista de Ciencias Sociales 39: 123-142. DOI: https://doi.org/10.17141/iconos.39.2011.749.
Oliveira, Thiago. 2017. Sobre o desejo nômade. Pessoa, corpo, cidade e diferença no universo da pegação. Río de Janeiro: Multifoco.
Pelúcio, Larissa. 2005. “Na noite nem todos os gatos são pardos: notas sobre prostituição travesti”. Cadernos Pagu 25: 217-248.
Pestana, Thiago, Flavia do Bonsucesso Teixeira, Claudia Renata dos Santos Barros, Ricardo Barbosa Martins, Gustavo Santa Roza Saggese, Daniel Dutra de Barros y Maria Amelia de Sousa Mascena Veras. 2017. “Silicone líquido industrial para transformar o corpo: prevalência e fatores associados ao seu uso entre travestis e mulheres transexuais em São Paulo, Brasil”. Caderno de Saúde Pública 33 (7). DOI: 10.1590/0102-311X00113316.
Preciado, Paul B. 2008. Texto yonquie. Madrid: Espase Calpe.
Silva, Ana Paula da. 2011. “‘Cosmopolitismo tropical’: uma análise preliminar do turismo sexual em São Paulo”. En Gênero, sexo, amor e dinheiro: mobilidades transnacionais envolvendo o Brasil, organizado por Adriana Piscitelli, Glaucia de Oliveira Assis y José Miguel Nieto Olivar, 103-140. Campinas: Coleção Encontros, PAGU; Núcleo de Estudos de Gênero, Unicamp.
—. 2015. “Trabalho sexual: entre a conquista de direitos e o processo de vitimização”. Novos Debates 2: 223-232.
Silva, Ana Paula da y Thaddeus Gregory Blanchette. 2017. “Por amor, por dinheiro? Trabalho (re)produtivo, trabalho sexual e a transformação da mão de obra feminina”. Cadernos Pagu: 1-35. DOI: 10.1590 / 18094449201700500019.
Silva, Hélio. 1993. Travesti-a invenção do feminino. Río de Janeiro: Relume Dumará/ISER.
—. 1996. Certas cariocas-travestis e vida de rua no Rio de Janeiro. Río de Janeiro: Relume Dumará.
—. 2007. Travestis-entre o espelho e a rua. Río de Janeiro: Rocco.
Vergueiro, Viviane. 2015. “Por infexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade”. Disertación de Maestría en el Área Muldisciplinar Cultura y Sociedad, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

Descargas

Publicado

2019-06-30

Cómo citar

de Souza Nascimento, S. . (2019). Corpografías divergentes: las ciudades deseadas y las prohibidas en las experiencias travestis (Brasil). Revista Colombiana De Antropología, 55(2), 93–116. https://doi.org/10.22380/2539472X.800